Pinto da Costa tinha consciência da gravidade da sua doença e, ao longo dos últimos tempos de vida, acautelou todos os pormenores relacionados com a sua morte: pagou e deixou escrito como queria que fosse o seu funeral, quem não devia lá comparecer e tratou de redigir as suas últimas vontades no testamento final.
“A tocante mensagem de despedida de Pinto da Costa: “Para os meus filhos, que sempre amei, e à Cláudia, uma dádiva de Deus” Meses antes da sua morte, e com a divulgação do seu livro, ‘Azul até ao Fim’, o antigo dirigente azul e branco deixou uma mensagem para os filhos relativamente à herança.
“Neste momento, duas preocupações enchem a minha cabeça e o meu coração. Na minha falta, como será o relacionamento dos meus filhos? Como se vão entender na divisão dos meus bens?”, questionou, deixando-lhes o mesmo conselho que a própria mãe lhe deu na sua despedida.
“Já lhes lembrei o que a minha querida Mãe nos dizia, a mim e aos meus irmãos: ‘Entendam-se, senão metade do que vos deixo será para os Tribunais e advogados. Sábias palavras, que todos seguimos, e tudo dividimos sem o mínimo atrito.”


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